quinta-feira, 28 de outubro de 2010

“Eu não conheço amores inabaláveis.”


Acho que definitivamente eu não nasci para amar alguém por muito tempo, ou pelo menos estabelecer algo sério. Sempre que consigo isso, eu começo a fugir. Eu me assusto, eu não gosto de cobranças, eu não gosto de pensar nas coisas que tecnicamente terei de abrir mão. Não consigo me ver ao lado de alguém 24hrs por dia, talvez eu até consiga me ver, o problema está em conseguir. Odeio ciúmes, não consigo demonstrar ciúmes, eu sinto, depende muito da situação ou pessoa. Odeio ter a obrigação de sair para ver pessoas, seja ela quem for. Odeio telefone também, e quando as pessoas têm algo com alguém a primeira coisa a te irritar é o telefone. Ele simplesmente não para de tocar, e quando ele não toca por um longo período ele vai tocar quando você não vai estar afim de conversar, quando estiver dormindo, ou em qualquer outra situação que não deve ser interrompida! Quando vejo que estou me aproximando muito de alguém, começo a ser fria, tenho medo de me arrepender, como eu sempre me arrependi. Talvez isso seja errado, pq na maioria das vezes eu não quero fazer isso, acabo me magoando, e magoando a outra pessoa também, mas no final passa... pelo menos eu me sinto aliviada de não ter criado vínculos. Na maioria das vezes utilizo uma pessoa como válvula de escape, me aproximo de uma, esqueço a outra e assim vai. Não queria viver colecionando paixões, mas ao mesmo tempo é bom. Quero viver um amor, mas ao mesmo tempo é ruim.  Que fique claro, não faço apologia a nenhuma cretinagem. Só faço apologia a liberdade.

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